quarta-feira, 22 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Vídeo mostra as formas que um homem encontrou de cuidar da esposa com Alzheimer
Em um mundo contemporâneo, onde amores tornam-se descartáveis por motivos banais, imagine o quanto essa história é inspiradora: Bill e Glad são casados há 50 anos e, desde 2004, que a mulher sofre com a doença de Alzheimer.
Sabemos o quanto essa doença é cruel: imagine ter todo um passado com sua esposa apagado? Onde ela não lembra por vezes do seu nome e muito menos das coisas que viveram? Mas Bill sabe que o fato de Glad não lembrar do que eles viveram não invalida tudo, não significa que não aconteceu. E mais: Bill considera um privilégio cuidar de quem a vida lhe deu para amar. “Eu não considero um fardo ter que cuidar dela”, diz Bill no vídeo, que tem entre suas tarefas dar banho, escovar os dentes, dar comida, enfim, tudo.
Por Bill ter desenvolvido ao longo da vida o hábito de usar bicicleta para fazer praticamente tudo, ele mandou adaptar uma cadeira na frente da bike e, assim como fazia com seus filhos os levando na cestinha da frente, agora leva Glad para todos os lugares. É um amor que transborda e ultrapassa tudo, e nos ensina muito sobre a nossa postura com a vida.
Vi no: hypeness
quarta-feira, 8 de julho de 2015
De acordo com o presidente da Integrar, vetos na Lei Brasileira de Inclusão atendem outros interesses
A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem (6) o Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). O texto, aprovado no Congresso nacional, teve cinco vetos. Os vetos atendem ao interesse dos empresários.
“Pelo discurso feito ontem pela nobre presidente no Palácio, durante a sanção da lei, ninguém imaginava que o texto teria tantos e tão significativos artigo vetos”, declarou o presidente.
Destacou um dos vetos afeta diretamente a capacidade de formação profissional da pessoa com deficiência. O artigo 29º, retirado da lei, previa a reserva de 10% das vagas de cursos de ensino médio profissionalizante, ensino superior e de pós-graduação para pessoas com deficiência.
Na mesma linha, a presidente vetou a necessidade um percentual mínimo de contratação de pessoas com deficiência em empresas com mais de 50 funcionários.
“O numero de contratações de pessoas com deficiência seria algo não significativo para o numero de contratações obrigatórias, pois uma empresa com 50 empregados teria que contratar apenas uma pessoa com deficiência. Além disso, seria uma política afirmativa, temporária, que poderia ser repensada à medida em que as pequenas empresas entendessem seus ganhos na contratação das pessoas com deficiência”, analisa o presidente.
Outro veto, do artigo 109º, previa que as escolas de formação de condutores teriam a obrigatoriedade de oferecer carros adaptados para as aulas práticas e para o teste de habilitação de direção. A regra valeria para as escolas com uma frota a partir de 20 carros. Já o artigo 106º, também vetado, previa a possibilidade de compra de um segundo carro com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), caso o primeiro tivesse sido roubado.
Dois outros importantes artigos também foram retirados da lei. O artigo 32º, que recomendava o desenho universal nas construções de moradias realizadas ou subsidiadas com recursos públicos, e o artigo 82º, que assegurava à pessoa com deficiência prioridade na tramitação dos processos judiciais. O desenho universal é a concepção de ambientes a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico.
“Isso é algo almejado para todos nós militantes e toda sociedade que um dia deseja ser inclusiva. Quando se colocou na lei que fossem considerados os princípios do desenho universal, não estava se obrigando a seguir unicamente os princípios do desenho universal”, reclama o presidente Marcos.
A lei tem agora 180 dias para entrar em vigor.
Vetos:
Artigo 29º – previa a reserva de 10% das vagas de cursos de ensino médio profissionalizante, ensino superior e de pós-graduação para pessoas com deficiência.
Artigo 32º – recomendava o desenho universal (ambientes a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação) nas construções de moradias realizadas ou subsidiadas com recursos públicos.
Artigo 82º – assegurava à pessoa com deficiência prioridade na tramitação dos processos judiciais.
Artigo 101º – previa a necessidade um percentual mínimo de contratação de pessoas com deficiência em empresas com mais de 50 funcionários.
Artigo 109º – previa a obrigatoriedade de um carro adaptado em escolas de formação de condutores com frota a partir de 20 veículos.
Artigo 106º – previa a possibilidade de compra de um segundo carro com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), caso o primeiro tivesse sido roubado.
Artigo 32º – recomendava o desenho universal (ambientes a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação) nas construções de moradias realizadas ou subsidiadas com recursos públicos.
Artigo 82º – assegurava à pessoa com deficiência prioridade na tramitação dos processos judiciais.
Artigo 101º – previa a necessidade um percentual mínimo de contratação de pessoas com deficiência em empresas com mais de 50 funcionários.
Artigo 109º – previa a obrigatoriedade de um carro adaptado em escolas de formação de condutores com frota a partir de 20 veículos.
Artigo 106º – previa a possibilidade de compra de um segundo carro com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), caso o primeiro tivesse sido roubado.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei Brasileira de Inclusão
A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta segunda-feira (6) o Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei Brasileira de Inclusão nesta segunda-feira (6). “Essa lei torna a sociedade mais inclusiva, igualitária e justa. E faz dela aquilo que sempre sonhamos”, afirmou.
Durante a solenidade, o ministro dos Direitos Humanos, Pepe Vargas, comemorou a aprovação do Estatuto: “Esse é um dia muito feliz, pois após 15 anos de tramitação, o Congresso Nacional finalmente aprovou o Estatuto da Pessoa com Deficiência”.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência foi sancionada no Palácio do Planalto. Com mais de 100 artigos, a norma assegura direitos e beneficia a vida das pessoas com deficiência, ao promover a garantia da equiparação de oportunidades, da autonomia e da acessibilidade para este segmento da população brasileira.
A nova legislação foi aprovada em junho deste ano pelo Congresso Nacional. O texto foi construído com o acompanhamento do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Conade, órgão vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e composto por representantes do governo e da sociedade civil organizada.
“Em parceria com os parlamentares, colaboramos para que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência garantisse os novos direitos, preservando as conquistas da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas”, afirmou o ministro dos Direitos Humanos, Pepe Vargas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 23,9% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. A nova legislação está em conformidade com os pressupostos da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU, incorporada à Constituição Federal em 2009.
Além do ministro Pepe Vargas, participam da cerimônia no Palácio do Planalto o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, e o presidente do Conade, Flávio Henrique de Souza.
Histórico - O texto da Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência surge a partir de um projeto de lei do então deputado Paulo Paim, e se desenvolve a partir da proposta elaborada pelo Grupo de Trabalho criado em agosto de 2012 no âmbito do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que analisou relatórios das duas Conferências Nacionais do segmento realizadas até então, dos Projetos de Lei 3.638/2000 e 7.699/2006, além dos resultados de cinco encontros regionais realizados em 2009.
O documento foi entregue ao senador Paulo Paim, aos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, assim como aos relatores do projeto nas respectivas casas, ao senador Romário de Souza Faria, e à deputada Mara Gabrilli, que alterou o antigo nome de Estatuto da Pessoa com Deficiência para Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Avanços
- A discriminação contra a pessoa com deficiência passa a ser considerada crime
- Contempla o direito à moradia digna e inclusiva, com reserva em unidades de programas habitacionais públicos ou subsidiados pelo poder público
- Avaliação da pessoa com deficiência passa a ser biopsicossocial, com equipe multiprofissional e interdisciplinar, daqui há dois anos.
- Destaque ao exercício, por todas as pessoas com deficiência, de seus direitos políticos em igualdade de oportunidades com os demais, por meio do direito ao voto, garantia de acessibilidade em todo o processo eleitoral e fomento ao desempenho de quaisquer funções públicas, em todos os níveis de governo.
- Reserva de veículos acessíveis nas frotas de empresas de táxis, sendo vedada a cobrança de tarifa diferenciada.
- Uso do FGTS para a aquisição de órteses e próteses
- Aumento de recurso destinado ao desporto paraolímpico
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
domingo, 5 de julho de 2015
Amor e sexo, com e sem rodas em uma história sem fim!
Já é complicado falar de amor e de sexo, então imagina se formos pensar se é com ou sem rodas? Rodas? Sim, rodas, afinal cadeirantes também fazem sexo não é? Pois bem!
A SAÍDA!
Oi gente, estou de volta para falar sobre amor e sexo, com ou sem rodas. Na verdade não tem diferença não é mesmo?
Amor é amor e sexo é sexo de qualquer forma e em qualquer parte do mundo, concordam?
Mas, porque as pessoas ainda acham que cadeirantes não paqueram, namoram e principalmente não fazem sexo?
Pode parecer inacreditável, mas esse pensamento ainda existe de grande parte da população. Numa balada, por exemplo, quando vemos um cadeirante, a maioria das pessoas estão se perguntando o que ele está fazendo ali… oras, o que? O mesmo que todo mundo, se divertindo!
E é esse mesmo pensamento que faz com que tenham dúvidas sobre se relacionar com pessoas que tenham alguma deficiência. Gente, como falei antes não é nenhum bicho de sete cabeças, é tudo absolutamente normal. Não vamos deixar de viver uma história incrível por conta de uma limitação, vamos pensar no outro como pessoa e não como uma cadeira, ou uma muleta, vamos enxergar o que ela é, essas coisas são apenas acessórios como óculos, brincos entre outros.
Quando comecei a namorar o (vamos chama-lo de senhor “K” ) parecia que eu estava namorando um E.T. Tamanha era a curiosidade do povo (familiares, amigos, conhecidos, cachorro, papagaio e etc), no começo foi diferente, não por nós dois em si, mas pelas pessoas que nos olhavam de maneira estranha, ora com cara de susto, ora com cara de pena (sim pena, como se alguém estivesse na relação fazendo caridade, aff). Nós gostávamos muito de balada, de sair com amigos, barzinho, cinema e coisas que TODOS os casais fazem, então, porque não faríamos também?
Bem, na primeira vez que saímos para jantar quando chegamos ao restaurante as caras estranhas começaram na hora em que paramos o carro e desce euzinha com um salto-alto imenso e abro a mala do carro, para a curiosidade, retiro de lá uma cadeira de rodas, confesso que eu era sem prática total em montar, desmontar, retirar e guardar então imaginem a cena: abro a porta do carona e para quem estava esperando minha avó ou avô com idade bem avançada a decepção foi grande. Pois desceu um cara forte, bonito e jovem!
Entramos (nem vou falar da acessibilidade do local porque vocês já conhecem essa novela) tivemos um jantar maravilhoso, boa comida, boa música e chovendo olhares para o casal “esquisito”, mas tiramos isso de letra porque na verdade o que importava éramos nós dois, a nossa noite. O casal não era perfeito, mas a nossa primeira saída foi!
Namorar um cadeirante não é uma aventura como muitos pensam, não tem que cuidar dele mais do que ele vai cuidar de você (Ainda que não sejam os cuidados físicos, mas atenção, carinho e preocupação conta tá gente!). E os cuidados serão recíprocos, mesmo que as limitações dele(a) sejam muitas, vão existir os cuidados normais que você teria com qualquer outro parceiro (Está se alimentando? Dormiu bem? Tem febre? E todas aquelas coisas infinitas que fazemos quando amamos alguém), mas não, isso mesmo eu disse NÃO, o trate como um filho, nunca, jamais, pelo amor de Deus.
Porque ele NÃO é, ele(a) é seu namorado(a), noivo(a), marido(esposa) ou o que for, menos filho!
Bom agora já sabemos que todos somos iguais até quando o assunto é amor, o que não deveria nem deixar dúvidas mas enfim. Vamos nos preocupar MAIS com o interior e MENOS com o exterior, afinal se a pessoa está sentada, deitada, de lado ou em pé isso só vai servir para dar mais emoção em outras ocasiões. não é mesmo?
O prazer está ai para quem sabe dar e receber!
O que era uma saída simples acabou se tornando uma pequena aventura para nós, mas valeu porque a noite foi perfeita. Depois de nos “aventurarmos” em barzinhos, baladas, conhecer os amigos um do outro vimos que estava chegando a hora de um momento mais nosso, o namoro em si já era bem quente, mas estava na hora de irmos para os “finalmente”, vamos dizer assim e lá fui eu passar a minha primeira noite com o Sr. “K”.
Para quem acha que eu estava nervosa, (haha acertou em cheio) sim, nervosíssima e por vários motivos: Por estar com alguém diferente depois de um namoro longo, por todos aquelas coisas que só nos mulheres entendemos e por estar super curiosa o que acabava aumentando a minha ansiedade em um milhão e NÃO, nem me passava pela cabeça o fato de ele ser cadeirante, como disse várias vezes isso é apenas um detalhe e cadeira é acessório.
Me produzi toda e fui ao encontro dele, o busquei em casa e fomos para um lugar mais “a vontade”, chegando lá ficamos nos olhando por alguns instantes e ficou nítido que ambos estávamos ansiosos. Sentei em seu colo e o beijei de forma bem intensa, ele retribuiu com a mesma intensidade ou mais, nos sentamos na cama e trocamos carinhos como antes nunca havíamos feito, ele sempre muito cuidadoso comigo e preocupado em me deixar a vontade, fomos nos deixando levar pelo momento e fluiu, tudo de forma natural e muito prazerosa, ambos nos sentimos realizados.
Ali eu constatei que o amor realmente é amor de qualquer maneira e o que talvez pudesse ser um obstáculo nem foi notado, o prazer está ai para quem sabe dar e receber!
———- Relato enviado pela nossa amiga Rafa———-
fonte:http://amigoscadeirantes.com/
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