segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Crise e deficiência


Crise e deficiência

POR JAIRO MARQUES
28/09/15  08:30
 

Meu povo, é osso ter de trazer para o blog uma discussão que está em todas as outras mídias, mas não posso me furtar de mostrar como a crise financeira que assola o país afeta em cheio a realidade de milhões de pessoas com deficiência no Brasil.
O mais “complicoso” nesse processo é que, com os “malacabados”, os efeitos da convulsão financeira são sentidos em aspectos da vida que são fundamentais: mobilidade, tecnologia de assistência e a própria sobrevivência, no caso daqueles que necessitam de medicação cotada em dólar.
Nos últimos anos, com a estabilidade do dólar, muita gente sem perna, sem braço, quebrada das partes e afins 😯 pode incrementar sua qualidade de vida com equipamentos de facilitação do dia a dia mais modernos, ágeis e funcionais.
 
Uma cadeira de rodas top, americana, que poderia ser comprada no Brasil por cerca de R$ 12 mil (ainda uma realidade para poucos, é fato), agora, com o dólar a R$ 4, a viabilidade de ter o conforto de um “cavalo de rodas” ultraleve, anatômico e durável se tornou muito, muito restrita.

 
 
O mesmo vale para próteses importadas, almofadas que protegem o “popô” de feridas, aparelhos auditivos de última geral e até treinamento de cães-guias. Materiais básicos de uma vida mais plena para quem tem deficiência motora ou dos sentidos se tornam, agora, sonhos muito distantes.
 
“Ah, tio, para de reclamar e compra um baguio nacional, pô!”
 
Sem dúvidas, houve algum salto no fomento da indústria nacional de tecnologias assistivas (que dão assistência à pessoa com deficiência), mas o grande voo de apoio prometido pelo programa “Viver sem Limites” não passou de um salto de galinha. 😥
 
O próprio programa, por sinal, anda escanteado, com nem metade de suas metas cumpridas, sem novas investidas do Executivo, sem repercussão, sem alcance social significativo (afora linhas de crédito, que, agora, também ficam sufocadas).
 
O comparativo entre os equipamentos brasileiros e gringos ainda nos dá uma desvantagem absurda, o que é natural, uma vez que entramos na brincadeira há pouquíssimo tempo.
 
A crise econômica também abala a vida das pessoas com deficiência em um aspecto ainda mais profundo e preocupante: Milhares de brasileiros convivem com doenças raras e, com isso, necessitam de medicamentos cotados em dólar. A manutenção desses tratamentos é fundamental, muitas vezes, para a sobrevivência.
 
Do dia para a noite ver o valor de um remédio quadruplicar é de sentar no asfalto quente e chorar o dia inteiro, né, não?
 
Também aquelas pessoas que programavam fazer algum tipo de tratamento ou reabilitação no exterior terão de replanejar suas estratégias. Isso para não dizer que terão de desistir, uma vez que o impacto financeiro com a alta da moeda americana é desastroso.
 
Todos estão embarcados nessa caravela que navega em mar furioso e cujo destino pouco se sabe, mas em um momento de extremo impacto, como estamos vivendo, é necessário tentar proteger os que sentem a sacolejo de maneira mais nauseante e que cuja a própria existência digna está em risco.
 

 
FONTE

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

21 DE SETEMBRO - DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIENCIA

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência


 
 
Nesta segunda-feira, 21, o Brasil comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. A data foi instituída pelo movimento social em Encontro Nacional realizado em 1982, e oficializado em 2005 pela Lei nº 11.133, de 14/07/2005, por meio de ação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).
 
A razão da escolha da data é pelo fato de  marcar a entrada da primavera e o Dia da Árvore, o que remete à  simbologia do nascimento das reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições da pessoa com deficiência.
 
Segundo dados do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 23,9% da população brasileira – 45,6 milhões de pessoas – têm algum tipo de deficiência. Se compararmos os índices atuais com os do Censo de 2000, constata-se que houve um crescimento significativo no número de pessoas que declarou algum tipo de deficiência ou incapacidade. À época, 24.600.256 pessoas, ou 14,5% da população total, assinalaram algum tipo de deficiência ou incapacidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria das pessoas com deficiência vive em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
 
A data, portanto, representa a possibilidade de reflexão de todos os setores da sociedade sobre o tema e uma forma de divulgar a luta do segmento  por inclusão social. Como observa o presidente da INTEGRAR, Marcos Aloise, os avanços nos direitos da pessoa com deficiência começaram a ocorrer depois que o segmento procurou ocupar seus espaços na sociedade. “Somente vamos vencer a barreira atitudinal, ou seja, os preconceitos, quando todos tiverem a consciência de que a pessoa com deficiência merece ter acesso a todos os espaços. E as comemorações do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência contribuem para a quebra desses preconceitos.”

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Deficiência x Incapacidade

 
Muitas vezes as pessoas associam deficiência com incapacidade, mas nem toda deficiência provoca limitação de capacidade e problemas de desempenho. Ela pode comprometer apenas uma função específica e preservar as outras. 
Por exemplo, um deficiente visual não está impedido de ter uma vida independente, mesmo com a sua deficiência esse indivíduo  pode trabalhar e desempenhar diversas atividades no seu dia a dia.

O mesmo é um cadeirante. Sua mobilidade física reduzida não significa que necessariamente esta pessoa terá dificuldade intelectual.

O que muitos ainda não entenderam é que não existe e jamais existirá um ser humano totalmente perfeito, capazes de desempenhar toda e qualquer função de maneira satisfatória. É importante lembrar que todos nós temos incapacidade ou dificuldade em alguma área; inclusive aqueles que grande parte da sociedade julga "normal". Essas pessoas ditas "normais" somente tem problemas e dificuldades diferentes de um cadeirante ou demais deficiências. Os meus problemas serem diferentes dos seus não faz da minha vida melhor que que a sua.
 
                                                                    Nick Vujicic
 
E não digo para se acomodarem, ao contrário, quero lhes dizer que devem lutar por seus objetivos e sonhos. Mas tendo em mente que ser diferente não o faz incapaz. O que torna uma pessoa incapaz é não acreditar em si mesmo. A vida muitas vezes é um pouco injusta para alguns, mas isso não pode tirar a nossa alegria de viver.

O segredo é ACREDITAR, se você realmente deseja algo vá atrás porque com esforço e dedicação tudo o que queira poderá acontecer.
 
 

sábado, 29 de agosto de 2015

País será denunciado na ONU por não garantir direitos de deficientes


Entidade avaliará políticas do Brasil e ministro Pepe Vargas tentará dar respostas às Nações Unidas nesta terça-feira

 
 
Entidades questionam acessibilidade de pessoas com deficiência no Brasil


GENEBRA - Especialistas, organizações não-governamentais (ONGs) e representantes da sociedade civil vão denunciar nesta terça-feira, 25, na Organização das Nações Unidas o Brasil por não garantir acesso ao transporte, educação e saúde a milhões de pessoas com deficiência no País. Hoje, em Genebra, a ONU examina as políticas do governo brasileiro em relação aos deficientes e vai cobrar respostas de Brasília em relação ao que tem sido feito para promover os direitos dessa parcela da população. O Brasil será representado pelo ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas. 
Em um informe apresentado aos peritos da ONU por mais de uma dezena de organizações brasileiras e estrangeiras, as denúncias apontam que uma pessoa com deficiência no Brasil ainda vive com sérias dificuldades para ter acesso aos mesmos locais que o restante da população, seja por falta de infraestrutura adequada ou por falta de treinamento de professores, motoristas e gestores. O governo promete responder às críticas ainda nesta terça. 
O exame será o primeiro que o Brasil enfrentará em uma década desde a entrada em vigor da Convenção dos Direitos de Pessoas com Deficiências. "A falta de acesso tem sido a maior barreira a ser superada no Brasil", alertou o informe apresentado pela Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas com Autismo (Abraça), a Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência do Brasil (FCD), o Instituto Baresi e a Rede Brasileira do Movimento de Vida Independente, entre outras.  
A lei de 2000 estabelecia até 2010 para que todo o transporte público fosse adaptado. "Mas muitas empresas ainda não cumprem a lei", acusaram as entidades. Ônibus interestatais e muitas empresas de transporte urbano ainda não teriam instalado elevadores para cadeiras de roda. Motoristas não foram instruídos a operar o sistema, quando existe, e não são poucos os casos de ônibus de linhas urbanas que "aceleram quando veem um deficiente em um ponto". 
Segundo as entidades, o governo tem feito esforços para adaptar os aeroportos. Mas o mesmo compromisso não é visto com metrôs, trens e outros transportes. Os edifícios públicos teriam de ter sido adaptados até 2009. "Mas muitos ainda não estão", alerta o documento.
Com 25 milhões de pessoas com deficiências no Brasil, os grupos apontam que nem mesmo as construtoras têm erguido os novos apartamentos dentro dos padrões exigidos pela lei para garantir a circulação de cadeiras de roda ou acesso aos banheiros. 
Nos centros de saúde, a questão do acesso é ainda um obstáculo. Um levantamento apresentado à ONU aponta que, de 241 unidades de saúde avaliadas em sete Estados, 60% delas não estavam adequadas a receber deficientes.  
As políticas de emprego tiveram certos avanços. Mas enquanto o Brasil gerou 6,5 milhões de postos de trabalho entre 2007 e 2010, 42 mil empregos para pessoas deficientes foram fechados.
Nas escolas, a falta de assistência especializada é a barreira. Em 2008, 93 mil estudantes com deficiência foram inscritos na rede pública. Em 2014, esse número caiu para 61 mil.
Para as entidades, "o governo tem feito pouco para conscientizar a sociedade e promover os direitos e dignidade das pessoas com deficiências".  Apesar das promessas feitas à sociedade civil, até hoje nenhuma campanha tem sido organizada para que se conheça os direitos dos deficientes", completou o informe apresentado pelos grupos. 

fonte: http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-sera-denunciado-na-onu-por-nao-garantir-direitos-de-deficientes,1750112




sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Lei que cria o PlanMob é sancionada em Paraíso



O Presidente da Integrar Marcos Vinícius Aloise comenta sobre o PlanMob onde foi membro integrante da comissão Técnica e representante da sociedade civil.

“Foi um trabalho bastante minucioso onde discutimos meses para traçarmos diretrizes  pra tratarmos de criar um plano Municipal de mobilidade realmente eficaz pra o nosso futuro.”, declarou o presidente.

“É uma vitória para nós pessoa com Deficiência em nosso município, onde o poder publico terá instrumento legal para realmente aplicar acessibilidade e mobilidade gradativamente e fazer valer o direito de ir e vir constitucional.” ressalta o presidente.

O prefeito Rêmolo Aloise sancionou na quinta-feira, 25, a Lei Municipal nº 4204 que institui o Plano Municipal de Mobilidade (PlanMob). Trata-se de um instrumento de planejamento urbano que, juntamente com o Plano Diretor e demais leis urbanísticas, regulamentam a política de mobilidade com fundamento no desenvolvimento sustentável urbano e ambiental da cidade.

O plano estabelece que a política municipal de mobilidade é o instrumento de integração entre os diferentes modos de transporte e visa à melhoria da mobilidade das pessoas e cargas no território do município e o acesso universal à cidade. As diretrizes desta lei deverão ser, obrigatoriamente, contempladas no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei do Orçamento Anual.

 Aprovado na Câmara Municipal como Projeto de Lei nº 4.460, a agora Lei Municipal nº 4.204 sancionada pelo Executivo, terá prazo de 180 dias para que, através de Decreto, sejam determinadas as diretrizes e objetos, programas e ações, bem como metas, recursos, fontes de financiamento, indicadores, programas, ações prioritárias, monitoramento, avaliação e prazos para a revisão. Com o plano, cria-se um sistema de mobilidade urbana no município que é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestrutura que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território local.
 O PlanMob tem como objetivo reduzir desigualdades e promover a inclusão social, promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais, além de proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à acessibilidade e à mobilidade. Figura ainda entre as suas prerrogativas a promoção do desenvolvimento sustentável com a mitigação de custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades.
 Entre as medidas previstas o plano prevê, por exemplo, os novos empreendimentos imobiliários deverão conter um estudo de trânsito, prevendo continuidade de avenidas, sinalização e acessibilidade, com responsabilidade do loteador. Detalhes simples como sinalização e implantação de placas de ruas será de responsabilidade dos empreendedores.
Os Pólos Geradores de Tráfego (PGT) são empreendimentos que atraem ou produzem viagens causando reflexos na circulação viária em seu entorno imediato. A criação de um ponto de comércio, por exemplo, que demanda grande quantidade de vagas de estacionamento, intenso fluxo de pedestres e de veículos e causa impacto na acessibilidade de toda a região, encontra-se  neste cenário. Aspectos como transporte coletivo, plano de ciclovias que prevê a classificação das vias como arterial e coletivas, serviço de cargo e descarga, táxi, mototáxi, transporte escolar serão tratadas a partir de leis específicas.
Também através do PlanMob é criado em Paraíso a Junta Administrativa de Recurso Infracional (Jari) que será composta por três membros. O município fica autorizado a estabelecer convênio e parcerias com o Estado, União, entidades, instituições e organizações não governamentais visando a implantação do plano. Todas as especificações  estão contidas em documento com 44 páginas e 181 artigos.  
Fonte : http://www.ssparaiso.mg.gov.br





quarta-feira, 22 de julho de 2015

Sorteio de uma Cadeira de Rodas

 

Na noite de ontem, foi sorteado uma cadeira de rodas Jaguaribe Agile seminova. O critério aplicado foi sócio econômico. Infelizmente o recadastramento não foi  aderido por todas as Pessoas com Deficiência. Parabéns Carlos Eduardo de Castro.


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Vídeo mostra as formas que um homem encontrou de cuidar da esposa com Alzheimer

Em um mundo contemporâneo, onde amores tornam-se descartáveis por motivos banais, imagine o quanto essa história é inspiradora: Bill e Glad são casados há 50 anos e, desde 2004, que a mulher sofre com a doença de Alzheimer.
Sabemos o quanto essa doença é cruel: imagine ter todo um passado com sua esposa apagado? Onde ela não lembra por vezes do seu nome e muito menos das coisas que viveram? Mas Bill sabe que o fato de Glad não lembrar do que eles viveram não invalida tudo, não significa que não aconteceu. E mais: Bill considera um privilégio cuidar de quem a vida lhe deu para amar. “Eu não considero um fardo ter que cuidar dela”, diz Bill no vídeo, que tem entre suas tarefas dar banho, escovar os dentes, dar comida, enfim, tudo.
Por Bill ter desenvolvido ao longo da vida o hábito de usar bicicleta para fazer praticamente tudo, ele mandou adaptar uma cadeira na frente da bike e, assim como fazia com seus filhos os levando na cestinha da frente, agora leva Glad para todos os lugares. É um amor que transborda e ultrapassa tudo, e nos ensina muito sobre a nossa postura com a vida.
Vi no: hypeness

quarta-feira, 8 de julho de 2015

De acordo com o presidente da Integrar, vetos na Lei Brasileira de Inclusão atendem outros interesses



A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem (6) o Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). O texto, aprovado no Congresso nacional, teve cinco vetos. Os vetos atendem ao interesse dos empresários.
“Pelo discurso feito ontem pela nobre  presidente no Palácio,  durante a sanção da lei, ninguém imaginava que o texto teria tantos e tão significativos artigo vetos”, declarou o presidente.
Destacou um dos vetos afeta diretamente a capacidade de formação profissional da pessoa com deficiência. O artigo 29º, retirado da lei, previa a reserva de 10% das vagas de cursos de ensino médio profissionalizante, ensino superior e de pós-graduação para pessoas com deficiência.
Na mesma linha, a presidente vetou a necessidade um percentual mínimo de contratação de pessoas com deficiência em empresas com mais de 50 funcionários.
“O numero de contratações de pessoas com deficiência seria algo não significativo para o numero de contratações obrigatórias, pois uma empresa com 50 empregados teria que contratar apenas uma pessoa com deficiência. Além disso, seria uma política afirmativa, temporária, que poderia ser repensada à medida em que as pequenas empresas entendessem seus ganhos na contratação das pessoas com deficiência”, analisa o presidente.
Outro veto, do artigo 109º, previa que as escolas de formação de condutores teriam a obrigatoriedade de oferecer carros adaptados para as aulas práticas e para o teste de habilitação de direção. A regra valeria para as escolas com uma frota a partir de 20 carros. Já o artigo 106º, também vetado, previa a possibilidade de compra de um segundo carro com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), caso o primeiro tivesse sido roubado.
Dois outros importantes artigos também foram retirados da lei. O artigo 32º, que recomendava o desenho universal nas construções de moradias realizadas ou subsidiadas com recursos públicos, e o artigo 82º, que assegurava à pessoa com deficiência prioridade na tramitação dos processos judiciais. O desenho universal é a concepção de ambientes a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico.
“Isso é algo almejado para todos nós militantes e toda sociedade que um dia deseja ser inclusiva. Quando se colocou na lei que fossem considerados os princípios do desenho universal, não estava se obrigando a seguir unicamente os princípios do desenho universal”, reclama o presidente Marcos.
A lei tem agora 180 dias para entrar em vigor.
Vetos:
Artigo 29º – previa a reserva de 10% das vagas de cursos de ensino médio profissionalizante, ensino superior e de pós-graduação para pessoas com deficiência.
Artigo 32º – recomendava o desenho universal (ambientes a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação) nas construções de moradias realizadas ou subsidiadas com recursos públicos.
Artigo 82º – assegurava à pessoa com deficiência prioridade na tramitação dos processos judiciais.
Artigo 101º – previa a necessidade um percentual mínimo de contratação de pessoas com deficiência em empresas com mais de 50 funcionários.
Artigo 109º – previa a obrigatoriedade de um carro adaptado em escolas de formação de condutores com frota a partir de 20 veículos.
Artigo 106º – previa a possibilidade de compra de um segundo carro com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), caso o primeiro tivesse sido roubado.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei Brasileira de Inclusão

A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta segunda-feira (6) o Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei Brasileira de Inclusão nesta segunda-feira (6). “Essa lei torna a sociedade mais inclusiva, igualitária e justa. E faz dela aquilo que sempre sonhamos”, afirmou.
Durante a solenidade, o ministro dos Direitos Humanos, Pepe Vargas, comemorou a aprovação do Estatuto: “Esse é um dia muito feliz, pois após 15 anos de tramitação, o Congresso Nacional finalmente aprovou o Estatuto da Pessoa com Deficiência”.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência foi sancionada no Palácio do Planalto. Com mais de 100 artigos, a norma assegura direitos e beneficia a vida das pessoas com deficiência, ao promover a garantia da equiparação de oportunidades, da autonomia e da acessibilidade para este segmento da população brasileira.
A nova legislação foi aprovada em junho deste ano pelo Congresso Nacional. O texto foi construído com o acompanhamento do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Conade, órgão vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e composto por representantes do governo e da sociedade civil organizada.
“Em parceria com os parlamentares, colaboramos para que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência garantisse os novos direitos, preservando as conquistas da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas”, afirmou o ministro dos Direitos Humanos, Pepe Vargas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 23,9% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. A nova legislação está em conformidade com os pressupostos da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU, incorporada à Constituição Federal em 2009.
Além do ministro Pepe Vargas, participam da cerimônia no Palácio do Planalto o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, e o presidente do Conade, Flávio Henrique de Souza.
Histórico - O texto da Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência surge a partir de um projeto de lei do então deputado Paulo Paim, e se desenvolve a partir da proposta elaborada pelo Grupo de Trabalho criado em agosto de 2012 no âmbito do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que analisou relatórios das duas Conferências Nacionais do segmento realizadas até então, dos Projetos de Lei 3.638/2000 e 7.699/2006, além dos resultados de cinco encontros regionais realizados em 2009.
O documento foi entregue ao senador Paulo Paim, aos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, assim como aos relatores do projeto nas respectivas casas, ao senador Romário de Souza Faria, e à deputada Mara Gabrilli, que alterou o antigo nome de Estatuto da Pessoa com Deficiência para Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Avanços
- A discriminação contra a pessoa com deficiência passa a ser considerada crime
- Contempla o direito à moradia digna e inclusiva, com reserva em unidades de programas habitacionais públicos ou subsidiados pelo poder público
- Avaliação da pessoa com deficiência passa a ser biopsicossocial, com equipe multiprofissional e interdisciplinar, daqui há dois anos.
- Destaque ao exercício, por todas as pessoas com deficiência, de seus direitos políticos em igualdade de oportunidades com os demais, por meio do direito ao voto, garantia de acessibilidade em todo o processo eleitoral e fomento ao desempenho de quaisquer funções públicas, em todos os níveis de governo.
- Reserva de veículos acessíveis nas frotas de empresas de táxis, sendo vedada a cobrança de tarifa diferenciada.
- Uso do FGTS para a aquisição de órteses e próteses
- Aumento de recurso destinado ao desporto paraolímpico
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

 

domingo, 5 de julho de 2015

Amor e sexo, com e sem rodas em uma história sem fim!


Já é complicado falar de amor e de sexo, então imagina se formos pensar se é com ou sem rodas? Rodas? Sim, rodas, afinal cadeirantes também fazem sexo não é? Pois bem!

A SAÍDA!


Oi gente, estou de volta para falar sobre amor e sexo, com ou sem rodas. Na verdade não tem diferença não é mesmo?
Amor é amor e sexo é sexo de qualquer forma e em qualquer parte do mundo, concordam?
Mas, porque as pessoas ainda acham que cadeirantes não paqueram, namoram e principalmente não fazem sexo?
Pode parecer inacreditável, mas esse pensamento ainda existe de grande parte da população. Numa balada, por exemplo, quando vemos um cadeirante, a maioria das pessoas estão se perguntando o que ele está fazendo ali… oras, o que? O mesmo que todo mundo, se divertindo!
E é esse mesmo pensamento que faz com que tenham dúvidas sobre se relacionar com pessoas que tenham alguma deficiência. Gente, como falei antes não é nenhum bicho de sete cabeças, é tudo absolutamente normal. Não vamos deixar de viver uma história incrível por conta de uma limitação, vamos pensar no outro como pessoa e não como uma cadeira, ou uma muleta, vamos enxergar o que ela é, essas coisas são apenas acessórios como óculos, brincos entre outros.
Quando comecei a namorar o (vamos chama-lo de senhor “K” ) parecia que eu estava namorando um E.T. Tamanha era a curiosidade do povo (familiares, amigos, conhecidos, cachorro, papagaio e etc), no começo foi diferente, não por nós dois em si, mas pelas pessoas que nos olhavam de maneira estranha, ora com cara de susto, ora com cara de pena (sim pena, como se alguém estivesse na relação fazendo caridade, aff). Nós gostávamos muito de balada, de sair com amigos, barzinho, cinema e coisas que TODOS os casais fazem, então, porque não faríamos também?
Bem, na primeira vez que saímos para jantar quando chegamos ao restaurante as caras estranhas começaram na hora em que paramos o carro e desce euzinha com um salto-alto imenso e abro a mala do carro, para a curiosidade, retiro de lá uma cadeira de rodas, confesso que eu era sem prática total em montar, desmontar, retirar e guardar então imaginem a cena: abro a porta do carona e para quem estava esperando minha avó ou avô com idade bem avançada a decepção foi grande. Pois desceu um cara forte, bonito e jovem!
Entramos (nem vou falar da acessibilidade do local porque vocês já conhecem essa novela) tivemos um jantar maravilhoso, boa comida, boa música e chovendo olhares para o casal “esquisito”, mas tiramos isso de letra porque na verdade o que importava éramos nós dois, a nossa noite. O casal não era perfeito, mas a nossa primeira saída foi!
Namorar um cadeirante não é uma aventura como muitos pensam, não tem que cuidar dele mais do que ele vai cuidar de você (Ainda que não sejam os cuidados físicos, mas atenção, carinho e preocupação conta tá gente!). E os cuidados serão recíprocos, mesmo que as limitações dele(a) sejam muitas, vão existir os cuidados normais que você teria com qualquer outro parceiro (Está se alimentando? Dormiu bem? Tem febre? E todas aquelas coisas infinitas que fazemos quando amamos alguém), mas não, isso mesmo eu disse NÃO, o trate como um filho, nunca, jamais, pelo amor de Deus.
Porque ele NÃO é, ele(a) é seu namorado(a), noivo(a), marido(esposa) ou o que for, menos filho!
Bom agora já sabemos  que todos somos iguais até quando o assunto é amor, o que não deveria nem deixar dúvidas mas enfim. Vamos nos preocupar MAIS com o interior e MENOS com o exterior, afinal se a pessoa está sentada, deitada, de lado ou em pé isso só vai servir para dar mais emoção em outras ocasiões. não é mesmo?

O prazer está ai para quem sabe dar e receber!
O que  era uma saída simples acabou se tornando uma pequena aventura para nós, mas valeu porque a noite foi perfeita. Depois de nos “aventurarmos” em barzinhos, baladas, conhecer os amigos um do outro vimos que estava chegando a hora de um momento mais nosso, o namoro em si já era bem quente, mas estava na hora de irmos para os “finalmente”, vamos dizer assim e lá fui eu passar a minha primeira noite com o Sr. “K”.
Para quem acha que eu estava nervosa, (haha acertou em cheio) sim, nervosíssima e por vários motivos: Por estar com alguém diferente depois de um namoro longo, por todos aquelas coisas que só nos mulheres entendemos e por estar super curiosa o que acabava aumentando a minha ansiedade em um milhão e NÃO, nem me passava pela cabeça o fato de ele ser cadeirante, como disse várias vezes isso é apenas um detalhe e cadeira é acessório.
Me produzi  toda e fui ao encontro dele, o busquei em casa e fomos para um lugar mais “a vontade”, chegando lá ficamos nos olhando por alguns instantes e ficou nítido que ambos estávamos ansiosos. Sentei em seu colo e o beijei de forma bem intensa, ele retribuiu com a mesma intensidade ou mais, nos sentamos na cama e trocamos carinhos como antes nunca havíamos feito, ele sempre muito cuidadoso comigo e preocupado em me deixar a vontade, fomos nos deixando levar pelo momento e fluiu, tudo de forma natural e muito prazerosa, ambos nos sentimos realizados.
Ali eu constatei que o amor realmente é amor de qualquer maneira e o que talvez pudesse ser um obstáculo nem foi  notado, o prazer está ai para quem sabe dar e receber!
———- Relato enviado pela nossa amiga Rafa———-
fonte:http://amigoscadeirantes.com/

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Pense menos, ame mais!

Quando se ama devemos Pensar menos e amar Muito mais além de Nossas forças para que O amor que temos dentro De nosso coração seja Eternizado em cada palavra, 
 

 
 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

CURSOS A DISTÂNCIA – EaD Convívio com Pessoas com Necessidades Especiais


UAI TEC – Universidade Aberta e Integrada  de Minas Gerais

 

Polo São Sebastião do Paraíso

 

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

 

CURSOS A DISTÂNCIA – EaD

 

Convívio com Pessoas com Necessidades Especiais   


 

Faça já sua Inscrição

 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Petição Publica: Alteração da Lei IPVA ( nº14.937/2003) Art. 3º É isenta do IPVA a propriedade de: III - veículo de pessoa portadora de deficiência física.


EXMO. Srs. Governador de Minas Fernando Pimentel e Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais Adalclever Lopes.





No uso do direito assegurado pelos arts. 1°, 14, III, e 61 da Constituição Federal, subscrevo o projeto de lei que propõe as seguintes alterações na Lei nº 9.503/97: a) alteração LEI Nº 14.937, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003 (MG de 24/12/2003) b); Revisão Artigo. 3º É isenta do IPVA a propriedade de: 
No seu § III ( Onde se tem obrigatoriedade do veículo de pessoa portadora de deficiência física adaptado, por exigência do órgão de trânsito para possibilitar a sua utilização pelo proprietário); Propõe a alteração da redação do artigo 3º § III Isenção do IPVA para proprietário de veículos não condutor, sem adaptação e acrescentando a não obrigatoriedade da CNH para obtenção do beneficio.

VAMOS ASSINAR  

CLIQUE AQUI:

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Nós somos parceiros do Movimento Maio Amarelo


O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

 



O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

 

Acompanhando o sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata, o “MAIO AMARELO” estimula você a promover atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.

 

A marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, segue a mesma proposta de conscientização já idealizada e bem-sucedida, adotada pelos movimentos de conscientização no combate ao câncer de mama, ao de próstata e, até mesmo, às campanhas de conscientização contra o vírus HIV – a mais consolidada nacional e internacionalmente.

 

Portanto, a escolha proposital do laço amarelo tem como intenção primeira colocar a necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais cidadãos.

 

Vale ressaltar que o MAIO AMARELO, como o próprio nome traduz, é um movimento, uma ação, não uma campanha; ou seja, cada cidadão, entidade ou empresa pode utilizar o laço do “MAIO AMARELO” em suas ações de conscientização tanto no mês de maio, quanto, na medida do possível, durante o ano inteiro.

 

A motivação para o Movimento MAIO AMARELO não é novidade para a sociedade. Muito pelo contrário, é respaldada em argumentos de conhecimento público e notório, mas comumente desprezados, sem a devida reflexão sobre o impacto na vida de cada cidadão.

 

Em conclusão, o MAIO AMARELO quer e espera a participação e envolvimento de todos comprometidos com o bem-estar social, educação e segurança em decorrência de cultura própria e regras de governança corporativa e função social; razão pela qual, convidamos você, sua entidade ou sua empresa a levantar essa bandeira e fazer do mês de maio o início da mudança e fazer do AMARELO, a cor da “atenção pela vida”.

 

Sobre a Década de Ação para a Segurança no Trânsito

 

A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.

 

São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.

 

Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.

 

O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.

 

O problema é mais grave nos países de média e baixa rendas. A OMS estima que 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o Brasil. Ao mesmo tempo, esse grupo possui menos da metade dos veículos do planeta (48%), o que demonstra que é muito mais arriscado dirigir um veículo — especialmente uma motocicleta — nesses lugares.

 

As previsões da OMS indicam que a situação se agravará mais justamente nesses países, por conta do aumento da frota, da falta de planejamento e do baixo investimento na segurança das vias públicas.

 

De acordo com o Relatório Global de Segurança no Trânsito 2013, publicado pela OMS recentemente, 88 países membros conseguiram reduzir o número de vítimas fatais. Por outro lado, esse número cresceu em 87 países.

 

A chave para a redução da mortalidade, segundo o relatório, é garantir que os estados-membros adotem leis que cubram os cinco principais fatores de risco: dirigir sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade, não uso do capacete, do cinto de segurança e das cadeirinhas. Apenas 28 países, que abrigam 7% da população mundial, possuem leis abrangentes nesses cinco fatores.

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