quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cientistas fazem ratos paralisados voltarem a andar

Técnica envolve o estímulo elétrico da medula espinhal e a recuperação com a ajuda de um suporte. Animais voltaram a caminhar em até três semanas

Os animais voltaram a andar depois de receberem estímulo elétrico na espinha e passaram por um processo de recuperação com a ajuda de um suporte  (Reprodução)


Cientistas europeus anunciaram nesta quinta-feira que conseguiram fazer com que ratos paralisados voltassem a andar. O tratamento combina estímulo da medula espinhal e um suporte robótico. O estudo, realizado por pesquisadores da Suíça, foi publicado na revista Science.

Muitos cientistas trabalham em tratamentos para ajudar pessoas que sofreram lesões na medula espinhal a recobrarem os movimentos. O novo estudo mostra como uma dessas abordagens pode funcionar. A chave do sucesso da terapia foi conseguir fazer com que os ratos participassem da própria reabilitação. Após o tratamento, os animais demonstraram um aumento quatro vezes superior nas conexões entre o cérebro e a medula espinhal.

Conexões reativadas — O tratamento combina estímulo eletroquímico da medula espinhal, imitando os sinais que o cérebro normalmente envia para movimentar dos membros, e um equipamento de reabilitação que ajuda os ratos a se levantarem. A armadura robótica dá estabilidade aos movimentos, evitando que o animal caia. Com ela, os roedores conseguiram se mover em duas patas.


 "No começo, o animal se esforça e é muito difícil. Então, o rato consegue dar o primeiro passo e fica surpreso. Ele olha para você como se estivesse pensando: 'Uau, eu andei!'", disse Gregoire Courtine, autor do estudo e diretor do departamento de tratamento de lesões na medula espinhal da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça.

Prêmio de chocolate —  Para estimular os ratinhos, os cientistas ofereciam uma recompensa de chocolate. Após duas ou três semanas, à medida que suas habilidades aumentaram, os animais tornaram-se capazes de, voluntariamente, subir escadas, desviar de obstáculos e até mesmo correr. "Tivemos um percentual muito elevado de sucesso com estes animais. Sempre observamos, em todos os animais que tratamos, a recuperação do movimento voluntário", disse Courtine, acrescentando que mais de 100 ratos de laboratório foram testados.

Um tratamento similar foi testado em um americano de 20 anos chamado Rob Summers, que ficou paralisado da cintura para baixo em um acidente de carro e cujos progressos foram tema de um artigo publicado em 2011 no periódico médico britânico The Lancet. O estudo de caso forneceu a primeira prova de que estes tratamentos podem ajudar a restaurar o movimento voluntário em humanos.

Mais testes — Em entrevista à Associated Press, John McDonald, diretor do Centro Internacional de Lesão da Medula Espinhal do Instituto Kennedy Krieger, em Baltimore, nos Estados Unidos, observou que a lesão nos ratinhos do experimento suíço é diferente daquela que normalmente é vista em humanos. "Será preciso fazer mais estudos envolvendo lesões típicas de humanos", disse. Courtine disse que espera começar os testes em humanos usando a técnica de sua equipe nos próximos dois anos.

Imagem :Último Segundo

Fonte:veja.abril

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Descaso com Pessoas com Deficiências Expar 2012


A Integrar tenta de todas as formas trabalhar em prol do Cidadão portador de Deficiência . É com extrema Arduidade que construímos um trabalho de Reintegração desses cidadãos na sociedade, sendo que hoje ,ainda é muito pequena a porção representativa e ativista de nossos direitos.
É papel de nossa Associação tentar trazer ao convívio social essas pessoas , que durante muito tempo estiveram trancadas em suas casas, vítimas do preconceito e do despreparo de parte da sociedade.
Hoje é tempo de vitória! E a Integrar cumpre o seu papel , com auxilio do Ministério Público e CONADE - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Parabéns aos organizadores da Expar pela grande festa neste ano. Fiquei feliz em ver a festa sendo resgatada, mas também muito triste com atitude dos organizadores.
Fomos reivindicar condições dignas aos portadores de Deficiência Física assistir o renomado evento "Expar 2012" e fazer assim cumprir os seus direitos de ir e vir amparado em Lei Federal.

E por Ironia do destino, eu Presidente da Integrar te a infelicidade de sentir na pele a falta de respeito, com as Pessoas com Deficiência. Comprei entrada para assistir o show no camarote. Senti-me em um contêiner não dava para ver o show, não tinha banheiro e a rampa de acesso fora do comum. Fui informado que se quisesse ir ao banheiro, teria que sair na chuva me deslocar ate o estacionamento fora do parque, então ir ate a minha casa.
Fica aqui algumas perguntas, será que meu Dinheiro não é o mesmo que de todos?  Quem deu alvará para o evento acontecer não viu tudo isso?
 Revoltante e Humilhante, feriram vários Direitos .
Não precisamos de esmolas e sim RESPEITO.

  Infelizmente vamos nós ver no MINISTÉRIO PUBLICO.  



Fica aqui alguns Exemplos de Respeito . 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pesquisa identifica causas de acidentes com motos para orientar prevenção


19.05.2012

O estudo reúne a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, a CET e o Hospital das Clínicas



Uma parceria entre a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas (Abraciclo), a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e o Hospital das Clínicas (HC) vai mapear os acidentes com motocicletas na cidade de São Paulo. A ideia é usar os resultados de São Paulo como modelo para outras grandes cidades brasileiras, com informações que ajudem na elaboração de políticas públicas que se proponham a reduzir o número de ocorrências.
Segundo a médica fisiatra do HC Júlia Greve, a parceria já está formada há um ano e a pesquisa deve mostrar os primeiros resultados no ano que vem. " Vamos estudar cada um dos acidentes atendidos nas unidades do Hospital das Clínicas e no Instituto de Ortopedia e tentar identificar as causas relacionadas com a pessoa, particularmente os motociclistas, com a via e com a motocicleta, e se os aspectos de segurança do veículo estão adequados ou não" .
Na avaliação dela, não se deve atribuir culpa a uma parte ou à outra, e sim, analisar o que deveria ter sido feito para evitar o acidente. Um dos fatores que vão ser analisados é a formação dos motociclistas que, muitas vezes, comete erros de pilotagem por não saber como conduzir corretamente a moto, e não cuida como deveria da manutenção do veículo. Outro fator destacado pela fisiatra é a falta de atenção dos outros motoristas, que não percebem a aproximação das motos.
"É importante estudar o acidente e mostrar que as quedas e batidas vão diminuir se políticas públicas eficientes de habilitação, segurança e fiscalização forem aplicadas no trânsito para que motoristas e motociclistas aprendam que dirigir não é corrida nem disputa por espaço" .
Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, entidade que vai financiar o projeto, disse que a frota de motocicletas na cidade de São Paulo quadruplicou nos últimos anos, atingindo 18,5 milhões de veículos. Tanta moto nas ruas exige mais atenção de quem aderiu ao veículo de duas rodas como alternativa de locomoção, para fugir do mau serviço oferecido pelo transporte público. " A sociedade precisa achar alternativas de como acomodar esses veículos em um trânsito cada vez mais caótico" , alertou Fermanian.
Ele propõe que o processo de habilitação dos motociclistas seja mais rigoroso. Entre as falhas do sistema atual, cita o fato de que a legislação determina uma avaliação igual para todos os motociclistas, independentemente do tipo e da potência da moto a ser pilotada. Para ele, no processo de aprendizado, é preciso cumprir etapas de técnicas de pilotagem para cada faixa de cilindrada.
O presidente da Abraciclo acredita que, com o resultado da pesquisa, será possível elaborar diversas políticas públicas vltadas à segurança de motociclistas, motoristas e pedestres. " Esses resultados certamente passarão pelos órgãos públicos, hospitais, fabricantes e, na medida em que tivermos essas informações, poderemos claramente estabelecer qual as medidas que serão adotadas" .
Fonte:ISAUDE
   

Sistema de navegação incorporado a smartphone guia cegos em ambiente internos


Abordagem utiliza mapas digitais de arquitetura em 2D - disponíveis para muitos edifícios - associados a sensores de baixo custo

    Uma equipe de cientistas da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, relata o desenvolvimento de um sistema de navegação para ambientes internos destinado a guiar pessoas com deficiência visual. Os pesquisadores responsáveis pelo projeto Kostas Bekris e Eelke Folmer explicam como desenvolveram um sistema de navegação acessível, de baixo custo, chamado Navatar, capaz de rodar em um smartphone padrão.
    De acordo com informações postadas no site Eurekalert, o sistema utiliza mapas digitais de arquitetura em 2D disponíveis para muitos edifícios, associados a sensores de baixo custo - como acelerômetros e bússolas - disponíveis na maioria dos smartphones para orientar pessoas com deficiência visual. O sistema localiza e rastreia os usuários no interior do edifício, encontrando o caminho mais adequado com base em suas necessidades, fornecendo o passo-a-passo para o destino desejado.
    "Para sincronizar o local, o nosso sistema combina algoritmos probabilísticos e os recursos naturais de pessoas com deficiência visual para detectar pontos de referência no seu ambiente por meio do toque, como cruzamentos de corredores, portas, escadas e elevadores", diz Folmer.

    O pesquisador explica que como celulares com touch screen são difíceis de serem utilizados por deficientes visuais, os sentidos do Navatar são fornecidos por meio de uma voz sintética e os usuários confirmam a presença de um marco por confirmação verbal ou pressionando um botão no telefone ou em um fone de ouvido. A vantagem dessa abordagem é que o usuário pode deixar o telefone em seu bolso deixando as mãos livres para utilizar bengala, ou realizar o reconhecimento tátil do espaço.
    Agora a equipe busca implementar o dispositivo para aplicações em ambientes externos, por meio de sistemas de navegação que usam GPS.


    Detalhes da Pesquisa!

    Fonte: ISAUDE

Técnica consiste na ligação entre os nervos do paciente para criar uma nova rota de comunicação entre o cérebro e a mão



Uma cirurgia pioneira desenvolvida por médicos da Washington University School of Medicine, nos Estados Unidos, conseguiu recuperar os movimentos das mãos de um tetraplégico.
A técnica revolucionária, chamada de transferência de nervos, reverte os danos da coluna vertebral.
O paciente de 71 anos, que ficou tetraplégico após um acidente de carro em 2008, teve medula espinhal danificada na base do pescoço, na vértebra ‘ C7′ , e se tornou incapaz de andar.
Enquanto ainda podia mover os braços, ele perdeu a capacidade de comprimir ou apertar com uma das mãos. Toda a comunicação entre o cérebro e a mão foi perdida.
Após a cirurgia e fisioterapia intensiva, o paciente recuperou algumas funções da mão, especificamente a capacidade de dobrar o polegar e o dedo indicador. Ele agora pode se alimentar sozinho e escrever com a ajuda.
O estudo de caso, publicado no Journal of Neurosurgery, é, segundo os autores, o primeiro caso relatado do uso de transferência de nervo para restaurar a capacidade de flexionar o polegar e o dedo indicador, após uma lesão medular.
De acordo com a equipe, a técnica tem potencial para ajudar pacientes com danos nas vértebras C6 e C7.
“Este procedimento não é usual para o tratamento de tetraplegia, porque não tenta restaurar a medula espinhal, onde a lesão está. Em vez disso, nós nos focamos em áreas onde sabemos que os nervos funcionam para redirecionar nervos nessa área e redirecioná-los a restaurar a função da mão”, explica a cirurgiã Ida K. Fox.

Como funciona

Os nervos da mão não foram danificados, eles perderam o sinal enviado pelo cérebro, que lhes diz o que fazer.
No entanto, o cérebro ainda podia dar instruções ao braço.
A nova técnica, aplicada no Barnes-Jewish Hospital, consiste na religação dos nervos do paciente a fim de criar uma nova rota de comunicação entre o cérebro e o membro danificado redirecionando nervos ativos na parte superior dos braços.
Segundo Fox, essa é uma forma “muito nova” de restaurar o movimento. No entanto, ela adverte que a técnica não tem potencial para restaurar a função normal.
A equipe ressalta que a cirurgia não é um milagre que acontece do dia para a noite. É preciso treinamento intensivo para recuperar o controle da mão. Nervos que costumavam dobrar o cotovelo estão agora fazendo movimentos de beliscar.
Depois de oito meses, o paciente tratado foi capaz de mover o dedo indicador e o polegar, conseguindo se alimentar e ‘ escrever’ .
Com mais de fisioterapia, os médicos esperam que seu movimento continue a melhorar.



Fonte: ISAUDE
19/05/2010

terça-feira, 15 de maio de 2012

São Paulo ganha guia cultural para pessoas com deficiência

Concebido pelo Instituto Mara Gabrilli, o site reúne informações sobre 186 endereços prontos para receber qualquer tipo de espectador




São Paulo transformou-se nesta semana na primeira cidade brasileira provida de um Guia Online de Acessibilidade Cultural. Concebido pelo Instituto Mara Gabrilli (IMG), em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado, trata-se de um site com informações sobre 186 locais – casas de show, museus, teatros, cinemas e bares preparados para receber qualquer tipo de público. As informações foram colhidas entre janeiro e março de 2011.


“Quando uma pessoa com deficiência pensa em se divertir, fica evidente que ela está bem de saúde, que venceu dezenas de outras barreiras”.

esde o acidente automobilístico que lhe quebrou o pescoço, deixou-a sem fala e respirando por aparelhos durante cinco meses, a deputada federal Mara Gabrilli se destaca na defesa dos direitos dos 46,5 milhões de brasileiros acometidos por algum tipo de deficiência. Ex-vereadora e ex-secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo, Mara Gabrilli comemora o novo projeto. “Esse trabalho não é dedicado apenas às pessoas com deficiência”, explica a deputada. “É importante para qualquer um que tenha mobilidade reduzida ou algum tipo de dificuldade, inclusive idosos, gestantes e até pessoas com pés engessados”.

Tetraplégica há 17 anos, Mara Gabrilli tem o sorriso fácil de quem se dá bem com a vida. “Qualquer um pode ser feliz”, garante a publicitária e psicóloga que resolveu dedicar-se à política para reduzir os tormentos impostos a pessoas com deficiência pela incompetência dos administradores dos centros urbanos. “Deficientes são as cidades, que não estão prontas para nos receber”, resume.

Esta certeza inspirou a criação do guia de acessibilidade cultural, que Mara considera muito mais que uma lista de endereços úteis. “O projeto pioneiro é uma vitória que vai além do acesso à cultura”, observa. “Quando uma pessoa com deficiência pensa em se divertir, fica evidente que ela está bem de saúde, que venceu dezenas de outras barreiras”.

O guia permite aos internautas adicionar outros locais já adaptados ou comentar experiências vividas em um bar ou museu indicado na página, por exemplo.

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo foi a primeira a surgir no país – hoje já passam de cem. Autora de diversos projetos, Mara parece especialmente animada ao comentar o que reserva às pessoas com deficiência 3% das moradias do programa Minha Casa, Minha Vida e lhes garante prioridade na fila de espera. “Essas pessoas têm que ser recompensadas por todo o descaso que enfrentam”.

Não escapam desses sinais de descaso sequer a sede dos três Poderes. Eleita deputada federal em 2010, Mara descobriu antes da posse que o Congresso não está preparado para receber deficientes físicos. Ela condicionou seu discurso de estreia à supressão de dificuldades humilhantes. Como não teria acesso à tribuna, seria obrigada a pronunciar-se sentada no plenário.

A desinformação sobre o universo dos deficientes começa pela presidência do Senado. Num encontro recente com José Sarney, foi obrigada a ouvir o seguinte palavrório: “Sou familiarizado com a causa, tenho três tios mongoloides”. Sarney talvez já tenha aprendido um pouco mais sobre o tema, mas não tomou nenhuma providência para tornar acessível a mesa diretora do Congresso. “O espaço da escada é estreito. Nunca vou poder presidir uma sessão, nem xavecar o presidente”, sorri. “Tenho que ficar gritando lá de baixo”.  

Se o Brasil elegesse um presidente com deficiência, ele teria de entrar no Planalto pelos fundos. A mais famosa rampa do país não é acessível a cadeirantes. Ao criar o projeto, o arquiteto Oscar Niemeyer não imaginou que, 50 anos mais tarde, também estaria imobilizado numa cadeira de rodas – e, portanto, proibido de visitar desacompanhado o palácio que concebeu. 

Fonte:Veja

Audiências Debaterão Trabalho Escravo e Emprego para Deficientes





A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público prossegue nesta semana o ciclo de debates sobre trabalho decente, com a realização de duas audiências públicas. A primeira delas, sobre “Trabalho escravo: vergonha nacional”, está marcada para terça-feira (15). A segunda audiência, na quinta-feira (17), vai discutir as relações de trabalho na perspectiva das pessoas com deficiência.


O ciclo de debates foi sugerido pelo presidente da comissão, deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP). A comissão já discutiu o tema “trabalho decente” sob as perspectivas racial, de gênero, da juventude, do trabalho doméstico e da erradicação do trabalho infantil..



O conceito de trabalho decente foi criado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que está empenhada em sua implantação em todo o mundo. O trabalho decente é assim definido: “Aquele tido como produtivo e adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade de organização sindical e negociação coletiva, equidade e segurança, sem qualquer forma de discriminação e capaz de garantir uma vida digna”.


“O trabalho decente é o eixo central para onde convergem os quatro objetivos estratégicos da OIT: respeito às normas internacionais do trabalho, promoção do emprego de qualidade, extensão da proteção social e fortalecimento do diálogo social”, afirma o deputado Sebastião Bala Rocha.


Em 2006, o Brasil lançou a Agenda Nacional de Trabalho Decente (ANTD) para implementar acordo assinado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo diretor-geral da OIT, Juan Somavia.


“A agenda define três prioridades: a geração de mais e melhores empregos, a erradicação do trabalho escravo e do trabalho infantil e o fortalecimento do diálogo social como um instrumento de governabilidade democrática”, diz Bala Rocha.



Trabalho escravo


A audiência de terça-feira, sobre “Trabalho escravo: vergonha nacional”, será realizada às 10 horas, no Plenário 12. Foram convidados para o debate:
- a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário;
- a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO);
- o procurador-geral do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo;
- o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade;
- a presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosangela Silva Rassy;
- o presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra),
Renato Henry Sant'Ana;
- a diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Wendel Abramo;
- o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de
Oliveira.


Pessoas com deficiência


O debate sobre as relações de trabalho na perspectiva das pessoas com deficiência está previsto para as 10 horas de quinta-feira, no Plenário 12. Foram convidados:
- um representante do Ministério do Trabalho;
- a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário;
- o procurador-geral do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, Luís Antônio
Camargo de Melo;
- o auditor fiscal do Trabalho Fernando André Sampaio Cabral, representante do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait);
- a diretora do Escritório da OIT no Brasil, Laís Wendel Abramo;
- o diretor-presidente do Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência do Brasil (Icep Brasil), Sueide Miranda Leite; 
- o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores, José Calixto Ramos;
- o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Antônio José Domingues de Oliveira Santos.


Fonte : 'Agência Câmara de Notícias'

sábado, 12 de maio de 2012

Parabéns a todos Profissionais de Enfermagem!!

 Profissionais de Enfermagem!!








A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!



Enfermagem é a arte de cuidar incondicionalmente, é cuidar de alguém que você nunca viu na vida, mas mesmo assim, ajudar e fazer o melhor por ela. Não se pode fazer isso apenas por dinheiro...Isso se faz por e com amor!






São nossos sinceros  reconhecimentos
Família Integrar



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Parabéns á todas as Mães, em Especial as Mães com Necessidades Especiais.


Um exemplo de uma Super Mãe !!




Flávia Cintra é jornalista, repórter do Fantástico e ficou tetraplégica aos 18 anos . Flávia, em parceria com mais duas cadeirantes, lança o livro Maria de Rodas que fala sobre a maternidade de mulheres nessa situação. Flávia é mãe de um casal de gêmeos e foi consultora de Manoel Carlos na novela “Viver a Vida”, onde teve a personagem Luciana inspirada em sua história.



Descrição:


“Maria de Rodas” – Delícias e desafios na maternidade de mulheres cadeirantes
Autoras: Carolina Ignarra, Flávia Cintra e Tatiana Rolim
Autoras convidadas: Juliana Oliveira e Katya Hemelrijk
As autoras, após concretizarem o sonho da maternidade, decidiram dividir sua experiência com outras mulheres. A princípio, o ponto em comum entre elas era o fato de serem mães cadeirantes. Mas, quando dividiram suas histórias descobriram muito mais.

O resultado reúne histórias inspiradoras que abordam: Estética e auto-estima, Auto-conhecimento e superação, Relacionamento familiar e interpessoal, Criatividade, coragem e felicidade
De forma clara, divertida e envolvente, as autoras descrevem as angustias, surpresas, alegrias, descobertas, dificuldades e soluções vivenciadas ao longo da gravidez e de suas trajetórias com suas crianças. O livro reúne emocionantes histórias e importantes dicas que incentivam, motivam e informam mulheres cadeirantes, outras mulheres, casais, profissionais da saúde e pessoas interessadas em experiências, desafios e superação." Maria de Rodas" propõe um mergulho sensível e apaixonado em um mundo tão igual e tão diferente. Para homens e mulheres, com e sem deficiência, que acreditam que o melhor da vida é viver.








Fonte: Programa do Jô

O senador Paulo Paim (PT-RS) manifesta apoio a projeto que atribui capacidade legal a pessoas com deficiência intelectual









O senador Paulo Paim (PT-RS) manifestou seu apoio, em pronunciamento nesta terça-feira (8), a projeto do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) que altera o Código Civil Brasileiro para adequá-lo à Convenção Internacional sobre os direitos da Pessoa com Deficiência.


Comunicando a realização na Câmara dos Deputados de audiência pública para instruir a matéria, Paim defendeu a criação de mecanismos que considerem a capacidade de pessoas com deficiência intelectual tomar decisões, ainda que de forma apoiada.


Em sua opinião, o instituto da interdição judicial é um instrumento de proteção e não deve ser usado como algo que dificulte e até inviabilize a cidadania e o respeito aos direitos da pessoa humana.


— Naturalmente um projeto como esse tem o meu total apoio, pois fica evidente seu objetivo de assegurar direitos importantes da pessoa com deficiência e preservar princípios como liberdade, autonomia e cidadania, sem perder de vista as salvaguardas que garantam a proteção necessária para essas pessoas — disse.


Agência Senado

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Devoteísmo | Atração ou Fetiche?





Na Revista Marie Claire deste mês,  a publicitária Juliana Carvalho, autora do livro Na minha Cadeira ou na Sua?,  dá um depoimento extremamente claro e emocionante sobre como foi seu processo de resgate da libido pós lesão medular. Ela cita inclusive o seu contato com fetichistas adeptos do devoteísmo. Indico a leitura. Coincidentemente, nossa colunista Paula Ferrari, tem falado da reabilitação sexual de lesados medulares, também dá a sua visão sobre o tema.





É um grande atrevimento me aventurar a escrever um pouquinho sobre o Devoteísmo, assunto muito polêmico e bastante controverso, que esta sempre dividindo opiniões.
Segundo o dicionário, o termo devoto se refere a quem age com devoção a algo ou alguém. Logo o devoto, no meu entender, é todo aquele que tem carinho e luta, no caso deste texto, pelas pessoas com deficiência.
Até aí, tudo bem. O tabu começa quando esse termo toma uma conotação sexual, onde o devoto é aquele que se sente atraído por pessoas com deficiência. Pra ficar mais claro, é mais ou menos assim: “Fulano gosta de loiras, Ciclano das morenas e Beltrano de cadeirantes…”.
Pois é! O assunto provoca sempre divergência de opiniões. Há quem não veja nenhum problema nenhum , mas há quem abomine essas pessoas rotuladas “devotos”.
A imagem negativa pode ter surgido de experiências ou relacionamentos negativos de pessoas com deficiência e devotos. Muitos parecem buscar apenas satisfazer seus desejos e “taras”, ignorando sentimentos e expectativas do outro.
Porem, creio eu, quase tudo tem um lado bom! E sentir-se desejado faz bem para o ego e autoestima de qualquer ser humano (com ou sem deficiência).
O fato é que todo relacionamento envolve uma troca enorme de emoções, atitudes, sentimentos e tambem riscos. Uma deficiência não faz com que isso mude. Cabe a cada individuo saber e decidir com quem quer se relacionar.
É possível, facilmente, encontrar com devotos em salas de bate-papo destinadas às pessoas com deficiência. Muitos buscam claramente um envolvimento sexual (virtual ou real), mas outros parecem buscar algum tipo de relacionamento, seja amoroso ou apenas amizade.
Antes de escrever, resolvi conversar com algumas pessoas que se intitulavam devotos e descobri que algumas delas buscavam este perfil de companheiro por terem vivido boas experiências.




Observe o relato de V.B. – 33 anos:


“Meio que sem querer sai com um cadeirante que conheci em um barzinho. Para minha surpresa, aquela foi uma das melhores noites que tive ao lado de um homem. Desde então, passei a ver com outros olhos esses homens”.





E também o de V.M.F. – 26 anos:


“Tive duas namoradas que eram cadeirantes. Me agrada a sensação de cuidar e me excita perceber que na hora do sexo tenho pleno domínio da situação”




Antes de julgar alguém como bom ou ruim, conhecer cada individuo é a opção para evitarmos pré-conceitos, que a propósito, não fazem bem a ninguém!


“O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível.”  - Maya Angelou 





Sobre Paula Ferrari
Paula Ferrari é fisioterapeuta, especialista em reabilitação neurológica. Atuante na área de reabilitação e sexualidade da pessoa com deficiência, em especial do Lesado Medular. Contato: reab.paula@gmail.com


Fonte: http://www.avidasecreta.com 
Postado em 18 abril 2012.




terça-feira, 8 de maio de 2012

Plenário debate punição a hospital que negar atendimento emergencial

02/05/2012 17:52

O Plenário inverteu a pauta e começou a debater o Projeto de Lei 3331/12, do Poder Executivo, que aumenta a pena para instituições e profissionais que condicionarem o atendimento médico emergencial a qualquer tipo de garantia financeira (cheque-caução ou nota promissória).

Os deputados Amauri Teixeira (PT-BA) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) deram pareceres favoráveis pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 Fonte: 'Agência Câmara de Notícias'


Câmara Aprova Pena Maior para quem Negar Atendimento Médico Emergencial




Extraído de: Câmara dos Deputados  - 02 de Maio de 2012



O Plenário aprovou o Projeto de Lei 3331/12, do Executivo, que aumenta a pena para instituições e profissionais que condicionarem o atendimento médico emergencial a qualquer tipo de garantia financeira (cheque-caução ou nota promissória). A matéria deve ser analisada ainda pelo Senado.


Atualmente, esse tipo de prática pode ser enquadrada como omissão de socorro ou negligência, mas não há referência expressa quanto ao não atendimento urgente de saúde.

A pena proposta para o novo crime é detenção de três meses a um ano e multa, podendo essa ser aplicada em dobro quando da prática resultar lesão corporal grave, e até ao triplo em caso de morte. Hoje, a punição prevista para omissão de socorro é de detenção de um a seis meses ou multa, aumentada da metade, se dela resultar lesão corporal grave, e triplicada, no caso de morte.

Autor: Agência Câmara