domingo, 10 de março de 2013

Entidades assistenciais de Paraíso falam no Conselho Municipal de Saúde ( CMS )



Entidades assistenciais de Paraíso falam no CMS

Quatro entidades que trabalham com atendimento à Saúde de São Sebastião do Paraíso estiveram representadas na reunião do Conselho Municipal de Saúde, na terça-feira (5), no Anexo I - Praça dos Imigrantes.
A solicitação foi feita por integrantes de uma comissão do Conselho que analisa a ajuda financeira do município a essas instituições.
O administrador da Santa Casa de Paraíso, Jarle Rinaldi, disse que o hospital tem a receber da Secretaria de Saúde paraisense R$ 2 milhões, lembrando sempre que há atendimentos de cidades vizinhas que são pagos pela secretaria paraisense. A dívida da Santa Casa está em torno de R$ 10 milhões, segundo Rinaldi.
Ademar Paschoalino falou em nome da Apae, que recebe usuários de Paraíso, São Tomás de Aquino e Jacuí. O administrador ressaltou “que a situação é preocupante porque o Estado planeja cortar verbas e se isso ocorrer a direção da Apae terá que dispensar funcionários e cortar gastos”.
A Apae vai participar de uma reunião com integrantes da Prefeitura para discutir a ajuda que o município dá hoje à entidade. Há uma cessão do município de três motoristas, 400 litros de combustível, dois cilindros de 45 quilos de oxigênio e, em contra partida, a Prefeitura usa o ônibus da entidade.
Por determinação do departamento jurídico este tipo de ajuda não é aceita. A proposta é que, através da Ação Social, haja um repasse de dinheiro à Apae.
Um representante do Asilo São Vicente de Paulo explicou a situação da entidade. Eegundo Leonardo há um déficit de cerca de R$ 20 mil por mês na entidade, que é bancada pela população em geral, que faz doações a partir de R$ 1.
O hospital psiquiátrico Gedor Silveira informou que tem uma dívida de R$ 300 mil e um déficit mensal de R$ 70 mil. Para os representantes do hospital a culpa pelo déficit é do Ministério da Saúde que não aumenta os valores pagos por paciente internado (hoje são 160) desde 2009.
A Ama foi a única instituição que, através de sua representante Maria Helena, declarou que tem hoje suas contas equilibradas.
Para Marcos Vinicius Aloise, que representa as Pessoas com Deficiência. A explanação foi positiva, pois ele como membro relator e Solicitante da comissão que analisará propostas para repasse de ajuda financeira Tripartite  tem a partir de agora uma visão ampla das dificuldades que as instituições passam.

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