Entidades assistenciais de Paraíso falam no CMS
Quatro entidades que trabalham com atendimento à
Saúde de São Sebastião do Paraíso estiveram representadas na reunião do
Conselho Municipal de Saúde, na terça-feira (5), no Anexo I - Praça dos
Imigrantes.
A solicitação foi feita por integrantes de uma
comissão do Conselho que analisa a ajuda financeira do município a essas
instituições.
O administrador da Santa Casa de Paraíso, Jarle
Rinaldi, disse que o hospital tem a receber da Secretaria de Saúde paraisense
R$ 2 milhões, lembrando sempre que há atendimentos de cidades vizinhas que são
pagos pela secretaria paraisense. A dívida da Santa Casa está em torno de R$ 10
milhões, segundo Rinaldi.
Ademar Paschoalino falou em nome da Apae, que
recebe usuários de Paraíso, São Tomás de Aquino e Jacuí. O administrador
ressaltou “que a situação é preocupante porque o Estado planeja cortar verbas e
se isso ocorrer a direção da Apae terá que dispensar funcionários e cortar
gastos”.
A Apae vai participar de uma reunião com
integrantes da Prefeitura para discutir a ajuda que o município dá hoje à
entidade. Há uma cessão do município de três motoristas, 400 litros de
combustível, dois cilindros de 45 quilos de oxigênio e, em contra partida, a
Prefeitura usa o ônibus da entidade.
Por determinação do departamento jurídico este tipo
de ajuda não é aceita. A proposta é que, através da Ação Social, haja um
repasse de dinheiro à Apae.
Um representante do Asilo São Vicente de Paulo
explicou a situação da entidade. Eegundo Leonardo há um déficit de cerca de R$
20 mil por mês na entidade, que é bancada pela população em geral, que faz
doações a partir de R$ 1.
O hospital psiquiátrico Gedor Silveira informou que
tem uma dívida de R$ 300 mil e um déficit mensal de R$ 70 mil. Para os representantes
do hospital a culpa pelo déficit é do Ministério da Saúde que não aumenta os
valores pagos por paciente internado (hoje são 160) desde 2009.
A Ama foi a única instituição que, através de sua
representante Maria Helena, declarou que tem hoje suas contas equilibradas.
Para Marcos Vinicius Aloise, que representa as
Pessoas com Deficiência. A explanação foi positiva, pois ele como membro relator e Solicitante da comissão que analisará propostas para repasse de ajuda
financeira Tripartite tem a partir de
agora uma visão ampla das dificuldades que as instituições passam.
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