Nós somos parceiros do Movimento Maio Amarelo
O
Movimento Maio Amarelo nasce
com uma só proposta: chamar
a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no
trânsito em todo o mundo.
O
objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público
e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema
segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais
diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de
classe, associações, federações e sociedade civil organizada
para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente
discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento,
abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas
mais diferentes esferas.
Acompanhando
o sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e o
“Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas
câncer de mama e próstata, o “MAIO AMARELO” estimula você a
promover atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate
das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o
comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários
no trânsito.
A
marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, segue a
mesma proposta de conscientização já idealizada e bem-sucedida,
adotada pelos movimentos de conscientização no combate ao câncer
de mama, ao de próstata e, até mesmo, às campanhas de
conscientização contra o vírus HIV – a mais consolidada nacional
e internacionalmente.
Portanto,
a escolha proposital do laço amarelo tem como intenção primeira
colocar a necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito
como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada
cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, tendo
como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais
cidadãos.
Vale
ressaltar que o MAIO AMARELO, como o próprio nome traduz, é um
movimento, uma ação, não uma campanha; ou seja, cada cidadão,
entidade ou empresa pode utilizar o laço do “MAIO AMARELO” em
suas ações de conscientização tanto no mês de maio, quanto, na
medida do possível, durante o ano inteiro.
A
motivação para o Movimento MAIO AMARELO não é novidade para a
sociedade. Muito pelo contrário, é respaldada em argumentos de
conhecimento público e notório, mas comumente desprezados, sem a
devida reflexão sobre o impacto na vida de cada cidadão.
Em
conclusão, o MAIO AMARELO quer e espera a participação e
envolvimento de todos comprometidos com o bem-estar social, educação
e segurança em decorrência de cultura própria e regras de
governança corporativa e função social; razão pela qual,
convidamos você, sua entidade ou sua empresa a levantar essa
bandeira e fazer do mês de maio o início da mudança e fazer do
AMARELO, a cor da “atenção pela vida”.
Sobre
a Década de Ação para a Segurança no Trânsito
A
Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma
resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de
Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado
com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que
contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de
trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas
sobreviveram com sequelas.
São
três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior
causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro
responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo,
na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos.
Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518
bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto
Interno Bruto) de cada país.
Se
nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer
no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de
mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20
milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada
ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década
de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de
planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até
2020.
O
Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes
no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido
por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas
dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no
trânsito.
O
problema é mais grave nos países de média e baixa rendas. A OMS
estima que 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento,
entre os quais se inclui o Brasil. Ao mesmo tempo, esse grupo possui
menos da metade dos veículos do planeta (48%), o que demonstra que é
muito mais arriscado dirigir um veículo — especialmente uma
motocicleta — nesses lugares.
As
previsões da OMS indicam que a situação se agravará mais
justamente nesses países, por conta do aumento da frota, da falta de
planejamento e do baixo investimento na segurança das vias
públicas.
De
acordo com o Relatório Global de Segurança no Trânsito 2013,
publicado pela OMS recentemente, 88 países membros conseguiram
reduzir o número de vítimas fatais. Por outro lado, esse número
cresceu em 87 países.
A
chave para a redução da mortalidade, segundo o relatório, é
garantir que os estados-membros adotem leis que cubram os cinco
principais fatores de risco: dirigir sob o efeito de álcool, o
excesso de velocidade, não uso do capacete, do cinto de segurança e
das cadeirinhas. Apenas 28 países, que abrigam 7% da população
mundial, possuem leis abrangentes nesses cinco fatores.
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